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  • Foto do escritorHelena Magalhães

Café Tati



 No fim-de-semana fui ao Café Tati – que demorei a encontrar dado não haver qualquer indicação cá fora na rua – porque queríamos aproveitar o domingo de sol (provavelmente dos últimos). Numa rua suspeita no Cais do Sodré, não relativamente a aspectos depreciativos mas por estar tudo em obras e completamente vazia (por trás do mercado da ribeira), lá encontrámos e vale a pena a procura porque o interior é o oposto do exterior. E estava cheio.


Uma das coisas que para mim – extremamente complicada com comida – tem peso quando estou à procura de um sítio para ir é a sua frequência. Dificilmente entro em sítios que estejam vazios – paranoias minhas, eu sei. Mas se um sítio estiver cheio, fico logo com segurança de entrar. Além disso, os empregados eram simpáticos. Começámos a meter-nos com um (de barba e tatuagens, miauuuuuu) que, além da simpatia com que nos servia, agiu como se fossemos paredes. A dada altura reparámos que tinha aliança. É um bom homem, disse eu, embora elas tenham achado que a aliança não significa nada nos dias de hoje. Mas o que mais vejo são homens que, quando esticamos o dedo, tentam logo agarrar o braço e este, simplesmente, ignorou-nos. A Miranda disse que conhece homens que usam alianças falsas porque as mulheres – nós claro, a culpa é sempre nossa – reparam mais facilmente num homem de aliança.

Tirando estas apreciações à estupidez dos homens, o brunch custa 13€ e é apetrechado de coisas. Incluindo umas quantas que eu não como – salmão e ovos, por exemplo. Tive a brilhante ideia de pedir o pequeno-almoço (6€) – que é igual ao brunch mas sem o salmão, os ovos e o queijo. Pedi o queijo acrescentado ao pequeno-almoço. Veio um pratinho com quatro fatias de queijo. Eram óptimas mas trauuuuu, 4€ por este pratinho. Para a próximo, compro um queijo no supermercado, peço uma faca e corto as fatias. E ainda levo o resto para casa.

Esquecendo esta pequena estupidez situação, foi uma manhã agradável. Levem dinheiro porque nos multibancos mais próximos (à rua cor-de-rosa) só havia notas de 100€. Podia ter pago o pequeno-almoço com esta nota e pedia o troco em pratos de queijos. Fica para a próxima.

Queria só acrescentar que, no fim, fizemos o paredão de Belém e estas botas – Aldo, claro – não me deixaram qualquer tipo de desconforto. Para quem só usa rasos, como eu, estes saltinhos são funcionais para o dia-a-dia.








FYI: Botas, Aldo Shoes (nova coleção), casaco Zara, calças, Mango e boina, H&M.

Fotografias tiradas por Faz de Conta Fotografia e moi-même.

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