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Foto do escritorHelena Magalhães

No dia Mundial do Livro… livros que nos ajudam a definir enquanto pessoas


Uma das coisas em que mais acredito é na capacidade que os livros têm de nos moldar enquanto pessoas e seres humanos no geral. Lembro-me de ser miúda – com sete ou oito anos – e já ter este bichinho dentro de mim. Fazia os trabalhos nas aulas a correr para poder ir sentar-me no cantinho da leitura em pleno regalo diário. E identifico-me plenamente com a frase de Franz Kafka: “A book must be the axe for the frozen sea within us”, algo do género: um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado entre nós. Para mim,  os livros podem ser incrivelmente poderosos. Têm a capacidade de nos fazer abstrair do mundo à nossa volta, de nos fazer viver aventuras e de influenciar a forma como pensamos. Enquanto lemos, vivemos tantas emoções e confrontamo-nos com tantos sentimentos que é impossível não enriquecer a nossa própria alma. E também nos ensinam, dão-nos novas perspectivas sobre as coisas e ajudam-nos a moldar a pessoa que somos. Os melhores livros – aqueles mesmo fantásticos – podem mudar a nossa vida para sempre.

Esta é uma lista de alguns dos livros que tiveram um impacto enorme em mim e que acredito que farão a diferença nas vossas vidas.

Hoje é Dia Mundial do Livro – eles estão todos em promoção no site (e lojas) da fnac 🙂

Todos estes livros viraram filme – o que só por aí já mostra que têm mensagens fortes para passar. Mensagens de tolerância, de amor, de bondade, de crenças e de vida. Lembro-me que li Os Filhos da Droga quando tinha uns 12 ou 13 anos. Era um dos livros da minha mãe (agora está em minha casa) e, na minha inocência, marcou-me profundamente. Voltei a relê-lo agora há pouco tempo e voltei a sentir o mesmo impacto que senti quando era criança. Entretanto, li que agora faz parte do plano nacional de leitura do ensino secundário e acho que é um livro que todos os adolescentes deveriam ler – para uma dose de realidade.


1) A Rapariga Dinamarquesa de David Ebershoff; 2) O Meu Nome é Alice de Lisa Genova; 3) Jane Eyre de Charlotte Bronte; 4) As Serviçais de Kathryn Stockett; 5) A Cabana de Wm. Paul Young; 6) Os Filhos da Droga de Christiane F.

Fui ver Brooklyn ao cinema sozinha numa tarde em que não estava particularmente feliz. Chorei o filme praticamente todo. E depois, fui buscar o livro porque o queria ler e… chorei a ler. Não sei se foi do momento (estava literalmente de coração partido) mas é uma história absolutamente arrebatadora. E o Projecto Rosie, por outro lado, fala-nos de duas pessoas completamente diferentes que tentam à força toda não se apaixonar… mas a vida troca-lhes as voltas e dei boas gargalhadas a ler.


7) O Inverno do Nosso Descontentamento de John Steinbeck; 8) Brooklyn de Colm Tóibín; 9) O Projecto Rosie de Graeme Simsion; 10) Uma Conspiração de Estúpidos de John Kennedy Toole; 11) Não Sou Esse Tipo de Miúda de Lena Dunham; 12) Anexos de Rainbow Rowell.

Eu sou completamente fã de livros Young Adult porque nos fazem viver aquela magia da nossa adolescência. E, caramba, não há nada melhor que isso. A nostalgia da escola, dos amores juvenis e dos medos que, na altura, nos passavam pela cabeça. A Culpa é das Estrelas foi um livro que eu não gostei por aí além – talvez o tenha lido numa má fase – mas consigo compreender que é uma narrativa com uma mensagem poderosa. E ainda não li o Por 13 Razões mas por estar a ter um sucesso estrondoso no Netflix, achei que era uma boa sugestão YA para hoje.


13) Shiver de Maggie Stiefvater; 14) A História Interminável de Michael Ende; 15) Eu Dou-te o Sol de Jandy Nelson; 16) Fala-me de um Dia Perfeito de Jennifer Niven; 17) A Culpa é das Estrelas de John Green; 18) Por Treze Razões de Jay Asher.

E clássicos… são sempre clássicos. Intemporais, únicos e com histórias que atravessam os anos e se continuam a manter actuais. Escolhi seis absolutamente obrigatórios para uma qualquer biblioteca caseira 🙂


19) O Deus das Moscas de William Golding; 20) Laranja Mecânica de Anthony Burgess; 21) A Insustentável Leveza do Ser de Milan Kundera; 22) Os Maias de Eça de Queirós; 23) Crónica de uma Morte Anunciada de Gabriel García Márquez; 24) Se isto é um Homem de Primo Levi.

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