
Olá!
É bom ver-te por aqui!
Evidentemente que podia começar por dizer como, em criança, já escrevia as minhas próprias histórias. Bem, isso até que é verdade. Participei com um conto para as páginas finais dos livros Uma Aventura dedicadas aos jovens amantes da escrita. Mas talvez faça mais sentido partilhar que andei durante anos sem saber muito bem o que fazer (se estás na mesma situação, não te preocupes, irás descobrir o que te move) até me ter encontrado nos livros.
Depois de um ano de pausa sabática para amadurecer, palavras minhas, a minha mãe chamou-a de uma irresponsabilidade vinda de uma adolescente com a cabeça no ar, entrei na faculdade em Políticas Sociais porque achava que queria mudar o mundo. Nessa altura envolvi-me em projetos para a igualdade de género e o feminismo e, mais tarde, fiz uma pós-graduação em Criminologia focada na violência de género. Aos 25 anos bati no fundo porque não sentia paixão em nada do que fazia e foi quando, no meio de tantas voltas, a escrita voltou a entrar na minha vida.

Sempre desejei usar a minha voz para criar alguma mudança e a passagem para a imprensa acabou por seguir um percurso natural quando percebi que a escrita podia ser a minha forma de o fazer. Passei alguns anos a trabalhar na imprensa, primeiro em revistas femininas, depois enquanto freelancer para jornais. No meio destas experiências, criei um blogue em 2014 quando a vontade de contar histórias falou mais alto.
Enquanto me divertia a escrever de forma trocista sobre relações, as minhas amigas, os homens e, ao mesmo tempo, procurava uma editora para publicar aquele que viria a ser o meu segundo livro, desafiaram-me a escrever, antes, uma sátira às relações. E foi assim que, em 2017, publiquei Diz-lhe que Não, o meu primeiro livro.
Encarei-o como uma brincadeira, na verdade não gosto de me levar assim muito a sério. Todavia, ajudou-me a entrar na literatura em Portugal. Em 2019 publiquei Raparigas como Nós, o meu segundo livro, mudei de editora, criei o Book Gang, abri uma livraria independente e uma curadoria literária para mudar os hábitos de leitura da geração de hoje, promover a literatura no feminino e, sem me aperceber, os livros tornaram-se a minha vida.
Outra informação profundamente irrelevante sobre mim é que sou viciada em batatas-fritas, canto músicas dos anos 90 no carro e tenho pavor do espaço ou de me imaginar num foguetão.
Diz-lhe Que Não (2017)
Raparigas como Nós (2019 & 2021)
Ferozes (2021)
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