Uma reportagem, 4 discotecas, 3 noites e o Cais do Sodré…
Estive a fazer uma reportagem sobre como os homens conquistam na noite (se é que conquistam). E tirei várias conclusões: – Os homens não conquistam na noite. Eles limitam-se a disparar as suas hormonas para todo o lado. Se forem para casa com uma mulher, está a noite dada como um sucesso. – Sim, o Geordie Shore ou Jersey Shore também podia ser filmado aqui em Lisboa. – Eles não escolhem uma mulher. Tentam com todas. Alguma é especial? Não. – Se rejeitar um tipo agora, daqui a dois minutos já o vejo a falar com uma outra qualquer a dois metros. Whatever… – A abordagem com que eles vão a uma mulher, é a mesma com que vão a todas. Que falta de imaginação pá. – As mulheres não acreditam numa única palavra que um tipo lhes diga na noite. Vá lá… – 90% das mulheres (miúdas?) que frequenta o Urban Beach vai de vestido 3 tamanhos abaixo do seu número e botões Jeffrey Campbell (a sério, isto ainda se usa?). – Infelizmente ainda há quem caia na cantiga dos cafézinhos. Se um tipo não nos tenta levar par a cama nessa noite e combina cafézinhos,isso não invalida que não o vai tentar fazer exactamente da mesma forma (e depois dar-nos um chuto no rabo), com a diferença que mete ali 2 ou 3 cafés pelo meio para não ser tão directo. Sim, eu já fui uma dessas. – Eles não nos pagam copos para ser simpáticos. Se nos embebedarem, provavelmente a coisa torna-se mais fácil. – Os tipos que não nos abordam são os que têm melhores intenções (sim, temos de perder o medo e parar de ficar à espera que venham ter connosco). – Há dois tipos de homens: aqueles que vão directos ao assunto e, se der, deu, se não der, adeus, e os que vestem a pele de cordeiro e nos enrolam durante uns dias para sermos nós a querermos. Claro que estes últimos provocam uma violência emocional maior.
E pronto. Claro que posso estar 200% errada, mas não fiz nenhum estudo de caso com uma amostra de 35938953 mil homens.