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  • Foto do escritorHelena Magalhães

Apresentação do Diz-lhe Que Não



Escrever é, de facto, um bicho estranho. E reler as coisas que escrevemos pode quase levar-nos à loucura. Consegui manter a sanidade e ainda nem acredito que ele já está nas mãos de tanta gente. O feedback que me têm dado é incrível e ainda fico em lágrimas com cada mensagem que recebo. Nunca esperei que a aceitação fosse tão boa e que vocês – leitores – fossem realmente viver este livro da forma tão intensa como o estão a viver.

Fazer uma apresentação pública era algo que nunca imaginei e que, na verdade, até fugi de o fazer. Tenho imensa ansiedade e expor-me numa posição tão frágil era o gatilho para um ataque de pânico. Depois, tive pesadelos em que ninguém aparecia. E – Deus meu – o quão sofri com esta possibilidade. Felizmente, correu tudo bem. Ter a casa cheia no dia 16 foi absolutamente mágico e emocionante. E mais do que conhecer alguns dos leitores que foram até lá, o que mexeu mais comigo foi ver tantos amigos e conhecidos que vibraram tanto com isto como eu. Sentirmo-nos acarinhados e vermos que as pessoas da nossa vida se interessam e querem estar presentes nos nossos momentos importantes é das melhores coisas que nos podem dar. Senti o carinho do João e da Inês que cantaram a música Dizer que Não da Lúcia Moniz para me fazerem uma surpresa (porque é, sem dúvida, a banda sonora do livro). Senti o carinho da Marta e do João que andaram para lá a fotografar tudo. Senti o carinho do Boticário que me maquilhou para estar no meu melhor. Senti o carinho da Catch my Legs que me deu este vestido tão bonito. Senti o carinho da House of Fudge que personalizou chocolates com a palavra Amor e os ofereceu a quem por lá passou. Senti o carinho da Luísa Barbosa, do Diogo Faro e da Isabel Machado, três pessoas que eu admiro, que apresentaram o Diz-lhe Que Não e tornaram aquela noite mágica com as suas palavras.

A pessoa que viram ali não sou eu, claro. Estava atarantada, emocionada e com tudo à flor da pele. Não sabia se queria chorar ou gritar. Não sabia se estava a gostar ou se só queria que terminasse. Foram muitas emoções juntas, alguma ansiedade e medo qb.

Mas obrigada. Muito obrigada por me lerem. Por estarem a vibrar com este livro. Por terem tirado algum tempo das vossas vidas para ir até lá dar-me um olá. E tenho pena de não ter conseguido tirar fotografias com toda a gente – estava realmente meio parva com tudo o que estava a acontecer.

Obrigada por me dizerem que sim.
























Fotografias tiradas por Faz de Conta Fotografia

#Livros

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