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Foto do escritorHelena Magalhães

O que fazer durante 24 horas em Guimarães





Eu gosto que gosto de ser turista – cá e lá. Por isso, a propósito da minha talk no Espaço Guimarães, aproveitei para ficar mais um dia para, pelo menos, conhecer um pouco a cidade berço, associada à fundação do nosso país em 1128. Supõe-se que foi aqui que nasceu D. Afonso Henriques. Daí o nome cidade berço (e também por ter sido aqui que se conquistou a soberania do condado portucalense). E, se não sabiam, estão perdoados porque isto são coisas que se aprendem em história lá para o quinto ano e é impossível – se não são obcecados em história como eu – lembrarmo-nos de tudo.

Mas então, para quem estiver por lá de passagem, como eu e a Miranda estivemos, fiz um roteiro bem básico e que já dá para respirarem um pouco a atmosfera do centro que parece literalmente que parou no tempo e, em cada esquina, é como se fossemos transportados para outra época. Fiquei encantada.

Castelo de Guimarães

Foi a primeira paragem que fizemos logo de manhã cedo. Para aí às 9h já estavam uns trinta graus e eu já estava a sufocar. Mas sobrevivi. Este castelo foi construído para proteger a zona da entrada dos mouros. Depois, a população começou a crescer gradualmente nas redondezas – por ser uma zona protegida – e acabou por se tornar numa cidade. No século XII, o Conde Dom Henrique e Dona Teresa vieram viver para cá e, voilá, nasce Dom Afonso Henriques. Subimos até lá acima mas não fomos à Torre de Menagem por sermos umas coninhas com vertigens.






Capela de São Miguel

Reza a lenda que foi aqui que Dom Afonso Henriques foi baptizado. No entanto, parece ser apenas uma lenda porque esta capela foi construída no século XIII e o nosso primeiro rei nasceu em 1109. No entanto, é aqui que está guardada a suposta pia batismal da cerimónia do baptizado do rei.

Paço dos Duques de Bragança

Fica mesmo ao lado do Castelo e é uma casa senhorial do século XV, mandada construir pelo Duque de Bragança. Mais tarde foi convertida em quartel e, no século passado, foi restaurada e tornada um museu. Lá dentro encontra-se uma colecção enorme dos Descobrimentos e outros elementos da nossa história (paga-se para entrar, nós não entrámos porque queríamos ver mais coisas) e ouvi dizer que é aqui que o presidente da república fica alojado quando vai ao norte. Achei piada porque, de fora, parece Downton Abbey – mas isso deve ser porque comecei a ver a série agora e estou obcecada. Vejo Downton em todo lado.


Praça de Santiago

Actualmente, é uma zona central com restaurantes e foi onde almoçámos. Mas, antigamente, estava aqui construída uma capela dedicada a Santiago. Continua a ser uma zona cheia de elementos medievais que nos faz parecer que entrámos literalmente num episódio de Outlander.




Rua de Santa Maria

Historicamente, foi uma das primeiras ruas abertas em Guimarães e fazia a ligação entre o convento de Santa Clara (hoje a Câmara Municipal) e o castelo. Vale a pena passear por aqui porque estas ruazinhas estão cheias de marcos históricos, edifícios lindíssimos, elementos  que se mantêm intactos, lojinhas e muitas coisas giras.



Monte da Penha

Com muita pena minha, não tivemos tempo de lá ir mas é o ponto mais elevado de Guimarães e com uma vista maravilhosa. Para quem lá for, não deixem de lá ir.

Ficámos a dormir no Hotel Fundador – mesmo no centro – e tivemos a sorte de ficar num dos pisos de cima de onde tínhamos uma vista brutal sobre a cidade. Bem localizado e simpático é uma boa sugestão para um bom alojamento a preços amigos.

Ponto forte: se fugirem das zonas do centro 100% turísticas, encontram restaurantes super tradicionais, com petiscos a preços bem simpáticos. Jantámos num sítio rústico ao pé do hotel que infelizmente não me lembro o nome porque estava com uma quebra de tensão tão grande que nem me aguentava em pé. Mas mesmo ao almoço, onde comemos na praça de Santiago, descobrimos um sítio simpático onde pedimos pregos (em sangue para a Miranda, super bem passado para mim by the way) com salada (para ela, que é para dar um toque saudável ao prato sanguinário) e batatas (para mim, que comi as minhas e as dela).

Andem com dinheiro porque não se paga com multibanco em lado nenhum. Estranho, não é? 🙂


























I was wearing: Top, Jumbo Moda; Jeans, Zara; Mala, sunnies, faixa de pescoço e sandálias, Aldo Shoes.

Fotografias tiradas por Faz de Conta Fotografia e moi-même.

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